segunda-feira, 2 de abril de 2012

[Creepy/RPG] A Casa

Ei, seres. Boa Noite à todos. Queria avisar que essa Creepy é um post especial, bom como sabem toda primeira Segunda-feira do mês eu posto duas histórias seguidas da outra, porém eu resolvi mudar esse mês. Irei postar uma Creepypasta interativa, uma espécie de RPG. Como vai funcionar? Eu irei contar a história e vocês decidirão como ela vai se encaminhar e assim com base nas melhores ideias eu irei dar um desfecho e assim até o fim do mês. Mas eu conto com a ajuda de vocês, certo? E assim tudo será bem divertido.



Eu havia acabado de acordar, minha cabeça doía muito e eu não sabia dizer o que havia acontecido na noite anterior. O que eu lembro foi de ter ido a uma festa e bebido um pouco e depois disso tudo vira um branco na minha cabeça.
Sentei e coloquei a mão na cabeça, ao abrir os olhos senti como se eles ainda estivessem fechados, tudo a minha frente, ou melhor, ao meu redor estava escuro. Aquilo me assustou, desde pequena eu sempre tive medo do escuro podia ser uma bobagem, mas eu sentia como se o meu pior pesadelo estivesse escondido no mais profundo breu.
Com as mãos tateei o chão e outro susto tomou conta de mim, havia acabado de tocar a mão de alguém. Não sei como e muito menos o porquê eu levantei e comecei a andar para o lado oposto da tal mão, encostada na parede procurando por algum interruptor e para minha sorte no canto da parede havia um, fechei os olhos e rezei internamente para que a luz estivesse funcionando. Levantei o interruptor e ao abrir os olhos fui cegada pela luz que não era tão forte, porém minhas pupilas ainda não estavam acostumada com aquela claridade, pisquei várias vezes e aos poucos fui me acostumando com a luz.
Quando corri os olhos pelo cômodo pude ver que o mesmo era um espaço um pouco grande. Ao meu lado tinha uma porta e à frente uma escada com outra porta ao fim dela. Aos poucos percebi que mais gente estava naquele lugar, primeiro eu achei que estivessem mortas e ao pensar isso meu coração falhou por um momento. Mas depois vi que estavam todas vivas. Eram duas garotas, ambas mais assustadas do que eu, senti que deveria perguntar algo a elas, exigir explicação do porque ter acordado naquele lugar que eu sequer havia visto antes, mas eu dei de ombros.
Aproximei-me da porta ao meu lado e girei a maçaneta, porém ela estava trancada. Um suspiro alto e de decepção passou por entre meus lábios e sem dizer nada passei pelas duas que estavam em pé agora e subi as escadas. Torci como nunca para que aquela porta estivesse aberta e ela estava. Ao abrir dei um passo pra frente e virei falando alto.

- Não vão vir? – Elas me olharam um tanto confusa, certamente estava se perguntando se a culpada daquilo tudo era eu.

Não disse nada e esperei as duas, eu era a primeira. Ao adentrar outro cômodo me dei conta que era uma sala de estar, parecia ser antiga. Havia móveis e todos cobertos com lençóis brancos, dava para ver que tinha um sofá grande no centro, uma mesa de centro e um armário no canto. Tinha muitas janelas e todas com cortinas brancas e grandes, dava para ver que já era manhã. E ao canto havia uma escada que certamente dava para os outros cômodos da casa.
Quando todas já estávamos dentro da sala às portas atrás de nós bateu com força que nos fez pular de susto. Meu coração foi a mil e eu fiquei encarando-a por um tempo. A última garota aproximou e tentou abri-la, mas fora em vão.
Tentei ignorar aquilo e me aproximei da janela e ao afastar a cortina um rosto apareceu na janela e me fez cair sentada no chão. Meus olhos estavam arregalados, eu levantei e me aproximei novamente da janela, mas era em vão as cortinas dessa vez nem se mexeram.
Aquilo tudo estava tão estranho e o desespero tomava conta de nós três. Estava difícil ignorar e sem dizer nada nós três subimos as escadas. Dermos de cara com um corredor gigante e dos dois lados havia portas. No nosso lado direito uma porta no fundo e duas em cada lateral. Do lado direito havia duas portas em cada lateral, ficamos em dúvida com o tanto de porta e claro achamos aquilo totalmente estranho, mas seguimos para a última porta do lado direito, abri a maçaneta e fui a primeira entrar novamente.
Era um quarto, parcialmente de casal. Uma cama de casal enfeitava o local, uma cômoda no lado direito, com um espelho enorme nele, ao lado uma porta que provavelmente era para o banheiro e ao lado da cama havia a mesinha de descanso. Imediatamente começamos a procurar coisas que pudesse nos ajudar, olhei em todas as gavetas, mas só havia livros ou coisas que nem me chamavam atenção. Uma das meninas olhou embaixo da cama e deu um grito, quando olhei ela estava sendo puxada por uma mão. Uma mão pálida e com as unhas grandes e sujas, em desespero eu levantei correndo e a puxei para o meu lado e após uma grande luta a mão soltou e desapareceu.
Eu olhei embaixo da cama e não havia absolutamente nada. Ficamos ali encarando até que eu voltei a falar.

- Ok, isso está totalmente estranho. Primeiro quem são vocês? Segundo, que diabo tá acontecendo aqui? – Eu disse um tanto agitada.

- Me chamo Mary – Respondeu a mais baixa, de pele morena e cabelos lisos.

- E eu Lyanyh – A outra morena da minha altura, olhos verdes, cabelos lisos e negros. Disse logo após da Mary.
Eu as olhei e suspire alto novamente e por fim disse.

- Me chamo Paula. E precisamos fazer algo pra sair dessa casa. – E assim sem dizer nada, Mary saiu andando, passou por mim e deu um soco no espelho fazendo-o quebrar e alguns cacos cair sobre o chão.
A mão dela começou a sangrar e enquanto a outra lhe ajudava eu pegava um pedaço do caco de vidro, rasgava um pedaço do meu vestido e amarrava fazendo um punhal.
Deixei as duas no quarto e abri a porta que dava acesso ao banheiro. Entrei e a porta bateu, virei imediatamente tentando abri-la, mas estava trancada. Dei um murro na porta e bufei alto, certamente elas ouviram e viram tudo aquilo. Comecei a pedir ajuda pedir pra elas tentarem abrir a porta pelo lado de fora e enquanto tentavam fui procurar algo nas gavetas abaixo da pia do banheiro e quando abri a primeira achei um gravador. E ao apertar o botão as torneiras da banheira e da pia abriram sozinhas e a água começou a jorrar. Corri para fechar mas fora em vão.
Sinceramente? Eu estava desesperada, e aquilo que estava no gravador só me fazia achar que tudo aquilo era um pesadelo ou uma brincadeira de mau gosto.





E então? Gostaram? Bom, agora quero que decidam o que acontecerá com a Paula dentro do banheiro. Até Segunda que vem. Xoxo :*

Um comentário:

Costureiro disse...

Ta parecendo um "jogos mortais" porém o vilão é um demônio...Não entendi nada do gravador rsrsrsrs mas quando o apertei play um vento soprou na cortina fazendo a luz do sol entrar e sair como se fosse um relâmpago...acho que algo legal poderia aparecer no espelho mostrando algo sobre as outras garotinhas e eventualmente as outras garotinhas ficariam presas em algum lugar separadas sozinhas e vendo algo sobre as outras duas pessoas...como se o desconhecido tivesse tentando colocar uma contra a outra XD

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