domingo, 11 de março de 2012

Gatos na Idade Média


Oi gente,continuando a falar de gatos!! Nós vamos tentar entender um pouco o universo de supertições que giram entorno deles, principalmente do gato preto.
Indo agora para Idade Média, nós descobrimos que durante a noite ele era acolhido por pessoa solitárias e muitas vezes pobres, coisa que não ajudou em nada a sua imagem. Seus olhos brilhantes eram "prova" de seu espirito corrompido. Para ajudar nossos amiguinhos felpudos surgiu um culto a uma deusa pagã - Freya - envolvendo gatos, como cultos desse tipo eram considerados um crime todos que eram descobertos nessa pratica eram punidos severamente com torturas e morte, inclusive os gatos, que não tinham nada haver com o que estava acontecendo, mas foram acusados de serem seres demoniacos,
principalmente os de cor preta.

Uma coisa interessante é que a cor preta em nada tinha ligação com o mal até o começo da Idade Média, inclusive a palavra PRETO vem do latim appectoráre, que queria dizer “comprimir contra o peito”. Como assim? É que, com o tempo, o appectorár virou apretar. E, por uma analogia muito criativa, deu no preto, querendo dizer algo denso, espesso, “apertado”. Nada haver né? Mas em algum momento o preto passou a ser muito ultilizado para pessoas místicas [lê-se MÍSTICAS e não bruxas, magos e afins!] ela foi considerada uma cor de mau-agouro e com isso qualquer coisa que possuisse tal cor era tratada como um perigo eminente e isso custou a vida de milhares de gatos, que foram cruelmente perseguidos, capturados e jogados à fogueira, havendo a maior destruição de gatos de toda a história. Porém, vejam o contraste: no oriente, a cor preta significa sabedoria e respeito ainda nos dias de hoje.
(Uma curiosidade a palavra branco designada a cor que todos assimilam como bom, puro e calmo, tem origem no germânico blank, que significa polido, reluzente e nada mais que isso.)

Histórias que ajudaram na história dos gatos:


Reza a lenda que por volta de 1560, em Linconshire, filho e pai foram assuntados por um gato preto que lhes cruzou à frente. O animal coxeava e tinha vários arranhões e dirigiu-se para a casa de uma mulher que os habitantes da região suspeitavam que fosse bruxa. No dia seguinte, a mulher apareceu com uma ligadura no braço e tinha passado a coxear.

Outra história relatada conta que um agricultor cortou a orelha de um gato durante a noite. O homem acreditava que o gato estava a assombrar a sua propriedade. No dia seguinte, o agricultor regressou ao local apenas para encontrar parte da orelha de um humano.

Uma mulher após ter sido acusada de bruxaria e condenada à fogueira, transformou-se em gato preto enquanto ardia. Foi assim que surgiu o mito de que as bruxas se transformam em gatos pretos durante a noite. É foi também desta forma que se encontrou justificação para perseguir estes animais.


Em paralelo com as lendas surgem também outros factos históricos que na altura serviam de base de sustentação a muitas superstições. O Rei Carlos I de Inglaterra tinha um gato preto de estimação. O monarca acreditava que o seu gato lhe trazia sorte. Coincidência ou não, o gato morreu um dia antes de o Carlos I ter sido preso por Oliver Crommwell. O monarca foi acusado de traição e mais tarde decapitado.

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